Trabalho apresentado à disciplina de Arquitetura I, do segundo ano da UFPR, em 2014, com representação manual obrigatória e posterior modelagem e desenhos digitais para portfólio. As perspectivas e estudos de desenho foram executados manualmente, pelo método das 3 escalas, sem o auxílio de programas de modelagem.

 

A principal condicionante de projeto foi o uso de luz natural associado ao simbolismo da luz  para religião.

O conceito desse projeto foi baseado no equilíbrio, das cores do lugar com as do material utilizado (contrastantes); dos espaços abertos e suas vistas e das vistas emolduradas por planos que conduzem à capela; das linhas retas externas do volume prismático com uma cobertura que se revela curva e convida a olhar para o alto; do peso dos tijolos com a leveza obtida com a casca cerâmica armada. O partido utilizado foi o de configuração de espaço semi aberto contíguo à capela e o uso de caminhos delimitados por planos.           

Inspirada nas técnicas construtivas de Eladio Dieste (Engenheiro uruguaio que inventou a tecnologia construtiva de cerâmica armada) e Solano Benitez (arquiteto paraguaio que experimenta a plástica do tijolo de forma contemporânea), e tendo como referência plástica o Pavilhão de Portugal, de Álvaro Siza, essa capela utiliza-se de paredes de alvenaria armada de tijolo cerâmico com cobertura em cerâmica armada – uma catenária contendo tijolos e concreto protendido.

 

Os fechamentos superiores propostos são de vidro com adesivo estrutural, apoiados em perfis de alumínio anodizado. A porta em painéis metálicos revestidos de madeira, de correr, possui guias inferiores e laterais /superiores, que deslizam junto ao muro lateral à capela.